sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

IMPÉRIO BIZANTINO - I

O Império Bizantino ou Reinado Bizantino (em grego: Βασιλεία ωμαίων), inicialmente conhecido como Império Romano do Oriente ou Reinado Romano do Oriente, sucedeu o Império Romano (cerca de 395) como o império e reinado dominante do Mar Mediterrâneo. Sob Justiniano I, considerado o último grande imperador romano, dominava áreas no atual Marrocos, Cartago, sul da França e da Itália, bem como suas ilhas, Península Balcânica, Anatólia, Egito, Oriente Próximo e a Península da Criméia, no Mar Negro. Sob a perspectiva ocidental, não é errado inserir o Império Bizantino no estudo da Idade Média, mas, a rigor, ele viveu uma extensão da Idade Antiga. Os historiadores especializados em Bizâncio em geral concordam que seu apogeu se deu com o grande imperador da dinastia Macedônica, Basílio II Bulgaroctonos (Mata-Búlgaros), no início do século IX. A sua regressão territorial gradual delineou a história da Europa medieval, e sua queda, em 1453, frente aos turcos otomanos, marcou o fim da Idade Média.


ORIGEM
O embrião do Império Bizantino surgiu quando o imperador romano Constantino I decidiu construir sobre a antiga cidade grega de Bizâncio uma nova capital para o Império Romano, temendo a queda do Império, mais próxima às rotas comerciais que ligavam o Mar Mediterrâneo ao Mar Negro, e a Europa à Ásia. Além disso, já havia algum tempo que Roma era preterida por seus imperadores que optavam por outras sedes de governo, em especial cidades mais próximas das fronteiras ou onde a pressão política fosse menor. Em geral, eles tendiam a escolher Milão, mas as fronteiras que estavam em perigo na época de Constantino eram as da Pérsia ao Leste e as do Danúbio ao norte, muito mais próximas da região dos estreitos. A nova capital, batizada de Constantinopla em homenagem ao Imperador, unia a organização urbana de Roma à arquitetura e arte gregas, com claras influências orientais. É uma cidade estrategicamente muito bem localizada, e sua resistência a dezenas de cercos prova a boa escolha de Constantino. Em pouco tempo, a cidade renovada tornar-se-ia uma das mais movimentadas e cosmopolitas de sua época. Sua religião, língua e cultura eram essencialmente gregas, e não romanas, mas para os bizantinos a palavra "grego" significava, de maneira injuriosa, "pagão". Os persas e os árabes também chamavam os bizantinos de "romanos". A palavra bizantino vem de Bizâncio, o antigo nome da capital do Império Romano do Oriente, Constantinopla. O termo bizantino começou a ser utilizado somente depois do século XVII, quando os historiadores o criaram para fazer uma distinção entre o império da Idade Média e o da Antiguidade. Tradicionalmente, era conhecido apenas como Império Romano do Oriente (devido à divisão do Império feita pelo imperador romano Teodósio I, no século IV da Era Cristã).


IDENTIDADE, CONTINUIDADE E CONSCIÊNCIA
O Império Bizantino pode ser definido como um império formado por várias nações da Eurásia que emergiu como império cristão e terminou seus mais de 1000 anos de história em 1453 como um estado grego ortodoxo: o império se tornou nação. Nos séculos que seguiram às conquistas árabes e lombardas do século VII, esta natureza inter-cultural (assinalamos: não multinacional) permaneceu ainda nos Bálcãs e Ásia Menor, onde residia uma poderosa e superior população grega. Os bizantinos identificavam a si mesmos como romanos, e continuaram usando o termo quando converteu-se em sinônimo de helênico. Preferiram chamar a si mesmos, em grego, romioi (quer dizer povo grego cristão com cidadania romana), ao mesmo tempo que desenvolviam uma consciência nacional como residentes de Romania (Romania é como o estado bizantino e seu mundo foram chamados na sua época). O nacionalismo se refletia na literatura, particularmente nas canções e em poemas como o Akritias, em que as populações fronteriças (de combatentes chamados akritas) se orgulhavam de defender seu país contra os invasores. Ainda que os antigos gregos não fossem cristãos, os bizantinos os reclamavam como seus ancestrais. De fato, os bizantinos se referiam a eles mesmos como romioi por ser uma forma de reter tanto sua cidadania romana quanto sua herança ancestral grega. Um substituto comum do termo "heleno" (que tinha conotações pagãs) tanto como o de romioi, foi o termo graekos (grego). Este termo foi usado frequentemente pelos bizantinos (tanto como romioi) para sua auto-identificação étnica. A dissolução do estado bizantino no século XV não desfez imediatamente a sociedade bizantina. Durante a ocupação otomana, os gregos continuaram identificando-se como romanos e helenos, identificação que sobreviveu até princípios do século XX e que ainda persiste na moderna Grécia.


HISTÓRIA

EVOLUÇÃO
Entre o século III e o século V, o Império Romano viveu uma desastrosa crise nas suas estruturas. Nesse período, ocorreu um notável processo de concentração de terras no Oriente, em que os pequenos proprietários confiavam seus lotes à proteção de latifundiários, muitos dos quais, em função do prestígio, passavam a ocupar importantes cargos do governo. O Império Ocidental estava entrando na fase da economia de subsistência, devido à crise da economia escravista.
Já se destacava a estabilidade do Império no Oriente, o que levou Constantino a ordenar, em 324, a construção de uma nova cidade no lado europeu do Bósforo. A cidade foi erguida no local da antiga Bizâncio, colônia fundada por gregos de Mégara em 657 a.C. foi inaugurada com o nome de Constantinopla, em 330.
Constantinopla tinha uma posição privilegiada. Entre os mares de Mármara, Negro e Egeu, constituiu, ao longo de sua história, um verdadeiro entreposto comercial entre o Ocidente e o Oriente.

DINASTIAS LATINAS
Nesse período, os imperadores buscaram combater o helenismo, predominando as instituições latinas. O latim também foi mantido como língua oficial.
De 395 a 457, estendeu-se a dinastia Teodosiana, cujo primeiro imperador foi Arcádio, responsável pela expulsão dos visigodos no final do século IV. Destacou-se também o cerco de Átila, o Huno, afastado, em 443, por meio do pagamento de um resgate de seis mil libras de ouro.
De 457 a 518, estendeu-se a dinastia Leonina que foi deposta em 477 mais somente o Imperador Basilisco ou (Bizânico) e foi restaurada em 491 por Anastácio I um de seus herdeiros, na qual destacou-se, em 488, o acordo de combate aos hérulos levado a efeito entre o imperador Zenão I e o rei dos ostrogodos, Teodorico.
A mais importante dinastia latina foi a Justiniana (518-610). Nela, o imperador Justiniano I (527-565) buscou restaurar e dispor sob sua inteira autoridade a vastidão típica do Império dos Antoninos (96-192). Em 534, sob o comando do general Belisário, o exército de Justiniano conquistou o Reino dos Vândalos. Em 554, com a conclusão das Guerras Góticas, na Península Itálica, o Império abraçava também o Reino dos Ostrogodos.
Para a posteridade, porém, o maior legado desse período foi o Corpus Juris Civili, base, ainda hoje, da maioria dos códigos legislativos do mundo. O Corpus Juris Civili era dividido em quatro partes: o Código Justiniano - compilação de todas as leis romanas desde Adriano (117-138) -, o Digesto ou Pandectas - reunião de trabalhos de jurisprudência de grandes juristas -, as Institutas - espécie de manual que facilitava o uso do Código ou do Digesto -, e as Novelas ou Autênticas - novas leis decretadas por Justiniano e seus sucessores.
Justiniano ordenou também a construção da Basílica de Santa Sofia, com estilo arquitetônico próprio, o qual convencionou-se chamar de estilo bizantino.
No século VI, para combater a heresia do nestorianismo, o Patriarca de Alexandria, Dióscoro, desenvolveu o monofisismo, formulação teológica também condenada pela Igreja Católica e muito ligada a ideiais de emancipação política no Egito e na Síria. Desencadearam-se então movimentos de perseguição aos monofisistas, protegidos, no entanto, pela esposa de Justiniano, a atriz Teodora. Buscando manter a unidade do Império, Justiniano desenvolveu a heresia do monotelismo, uma tentativa de conciliação entre o monofisismo e o nestorianismo.
O cesaropapismo de Justiniano, que inclusive muito marcou o Império Bizantino, gerava distúrbios na ordem e insatisfação da população, já indignada com a cobrança abusiva de impostos. Em 532, estourava a Revolta de Nika, sufocada completamente pelo general Belisário após oito dias.
Justiniano ainda se viu às voltas com terremotos, fome e a grande peste de 544. Após sua morte, os lombardos, até então estabelecidos na Panônia como aliados, invadiram, em 568, a Itália setentrional. Os bizantinos mantiveram ainda o Exarcado de Ravenna, os ducados de Roma e Nápoles, a Ístria, a Itália Meridional e a Sicília.
Os Justinianos ainda enfrentaram as investidas do Império Persa Sassânida, no Oriente, e dos ávaros, no norte. Para tanto, deixaram para segundo plano a proteção dos territórios conquistados na Espanha, no norte da África e na Itália, o que facilitou a posterior fixação, nestas regiões, dos maometanos e dos Estados da Igreja.

DINASTIAS JULIO-CLAUDIANAS
De 477 a 491, a dinastia Julio-Claudiana, Nero I codinome , depois a dinastia de Leonina com a morte do Imperador Basilisco e com o pretexto de que foi proclamado rei pelo povo e abençoado pelos deuses, se tornou rei, mas foi deposto por Anastacio I.

APOGEU
Contudo, o Império sobreviveu, graças aos disciplinados exércitos, ao emprego do fogo grego nas batalhas marítimas e a bons imperadores e generais. Entre os séculos VII e IX desenvolveu-se o movimento iconoclasta, que condenava o culto das imagens. Vários imperadores iconoclastas enfrentaram problemas internos, resultantes de uma população que não aderia ao movimento religioso. Já contra os turcos, os imperadores deste tempo conseguiram manter seus territórios e se defender relativamente bem contra os inimigos.
Em 867 sobe ao trono Basílio I, dando início à Dinastia Macedônica, que levaria o Império ao auge. Muitas vitórias foram obtidas frente aos turcos, eslavos e búlgaros. Basílio II, que governou de 976 a 1025, iria completar a expansão do Império. Ele prejudicou os grandes proprietários rurais em favor dos camponeses e venceu de uma vez por todas a Bulgária, incorporando-a ao Império e recebendo a fama de Bulgaroctonos (Mata-Búlgaros). Vence os normandos em Canas e reestabelece a autoridade imperial na Puglia.

DECLÍNIO
A maré de sorte do Império, entretanto, parecia ter acabado. O imperador bizantino Diógenes IV foi vencido e capturado pelos turcos seljúcidas em Manzikert. Essa batalha marca a desintegração do sistema defensivo que durante séculos protegeu a Ásia Menor e a entrada dos turcos na península anatólica. Com isso o Império perde até um terço de sua população e recursos.
Por mais que a dinastia subseqüente, aquela dos Comneni, tente recuperar o Império, ataques do ocidente e do norte e a própria sorte dos imperadores impede isso. A Península Itálica estava definitivamente perdida. O declínio do Império veio acompanhado de uma subserviência comercial aos interesses ora da República de Veneza (com a qual o próprio Basílio II assinou um tratado), ora da República de Gênova, até que finalmente Veneza desvia a Quarta Cruzada para Constantinopla, que cai frente aos cruzados em 1204.
Três Estados com governantes bizantinos surgiram depois da primeira "queda" de Constantinopla:

  • O Império de Nicéia
  • O Despotado do Épiro
  • O Império de Trebizonda

Destes, é o Império de Nicéia que é considerado o verdadeiro sucessor. Governado por imperadores fortes e bons, se tornou a primeira potência territorial na Ásia Menor. A agricultura se desenvolveu, assim como o comércio, e várias cidades na Europa foram recuperadas. Os Paleólogos, faltando com o seu juramento de lealdade, assassinaram o legítimo imperador e depuseram a dinastia dos Vatatzes-Laskaris. Miguel VIII Paleólogo fez uma aliança com Gênova (desnecessária) e conseguiu reconquistar a antiga capital do Império Bizantino no dia 25 de julho de 1261.
Contudo a dinastia dos Paleólogos não conseguiu recuperar a antiga glória imperial. A retirada de tropas da Ásia para a defesa e reconquista da Europa abriu caminho para os vários emirados turcos, inclusive aquele dos Otomanos, se instalarem em antigos territórios do Império de Nicéia.
Sem os territórios asiáticos e com a colonização comercial de Veneza e Gênova, o destino do Império estava selado. Especialmente prejudicial era colônia genovesa de Pera, que, instalada de frente a Constantinopla, do outro lado do Chifre de Ouro, dominava o comércio local, importante para os bizantinos. Apesar de várias tentativas de obter apoio ocidental, culminando com a promessa de união entre a Igreja Católica Romana, com sede em Roma, e a Igreja Católica Ortodoxa, com sede em Constantinopla, no Concílio de Ferrara/Florença, poucos foram os resultados. A cruzada pregada pelo papado para o resgate da Nova Roma foi vencida pelos otomanos. A viagem do imperador João VIII ao Ocidente não rendeu frutos, apesar dele ter sido muito bem tratado nos reinos ocidentais.


OBSERVAÇÃO: Como o texto sobre a Queda de Constantinopla e muito extenso, será postado amanhã, dia 12/01/2008.


ARTE BIZANTINA
O termo arte bizantina refere-se à expressão artística de carácter religioso dos primórdios do cristianismo no Império Bizantino.

HISTÓRIA
Por volta do século IV, com a invasão dos povos bárbaros ao longo do Império romano, o imperador Constantino I transfere a capital do império para Bizâncio, antiga cidade grega renomeada mais tarde para Constantinopla. Neste local reúnem-se toda uma série de factores que impulsionam a ascensão da nova expressão artística.
O movimento vive o seu apogeu no século VI, durante o reinado do Imperador Justiniano I ao qual se sucede um período de crise denominado Iconoclastia e que consiste na destruição de qualquer imagem santa devido ao conflito político entre os imperadores e o clero.
A arte bizantina não se extingue, no entanto, quando da queda do Império romano do ocidente em 453, e permanece ainda nas regiões onde floresce a ortodoxia grega, estendendo-se à segunda metade do século XV e grande parte do século XVI. Este movimento chega mesmo a atravessar os limites territoriais do império bizantino, incluindo, por exemplo, os países eslavos.

INFLUÊNCIAS
A localização de Constantinopla permite à arte bizantina a absorção de influências vindas de Roma, da Grécia e do Oriente e a interligação de alguns destes diversos elementos culturais num momento de impulso à formação de um estilo repleto de técnica e cor.
A arte bizantina está intimamente relacionada com a religião, obedecendo a um clero fortalecido que possui, além das suas funções naturais, as funções de organizar também as artes, e que consequentemente relega os artistas ao papel de meros executores.
Também o imperador, assente num regime teocrático, possui poderes administrativos e espirituais. Sendo o representante de Deus na Terra, é convencionalmente representado com uma auréola sobre a cabeça e não é raro encontrar um mosaico onde esteja representado com a esposa ao lado da Virgem Maria e o Menino Jesus.

PINTURA
No século V, em Bizâncio, emergiu um novo império cristão que duraria mil anos, criando uma nova forma de arte, nascida do Cristianismo. Em Roma, nas antigas catacumbas cristãs, há uma série de murais que datam das perseguições aos cristãos nos séculos III e IV. São os primeiros exemplos de pintura no Período Bizantino.
No século IV, o imperador Constantino reconheceu o culto livre aos cristãos do Império Romano. A arte cristã primitivia evoluiu então para a arte bizantina. O mosaico foi a característica principal do período e suas características de criação influenciaram mais tarde a arte gótica. Os ícones também marcaram esta primeira etapa da arte bizantina.
Nos séculos VIII e IX, o mundo bizantino foi dilacerado pela questão iconoclasta, uma controvérsia sobre o uso de pinturas ou entalhes na vida religiosa. Toda representação humana que fosse realista poderia ser considerada uma violação ao mandamento de não adorar imagens esculpidas. O imperador Leão III proibiu qualquer imagem em forma humana de Cristo, da Virgem, santos ou anjos. Como resultado, vários artistas bizantinos migraram para o Ocidente. Em 843, a lei foi revogada.

MOSAICOS
O mosaico é a expressão máxima da arte bizantina e, não se destinando somente a decorar as paredes e abóbadas, serve também de fonte de instrução e guia espiritual aos fiéis, mostrando-lhes cenas da vida de Cristo, dos profetas e dos vários imperadores. Plasticamente, o mosaico bizantino não se assemelha aos mosaicos romanos; são confeccionados com técnicas diferentes e seguem convenções que regem também os afrescos. Neles, por exemplo, as pessoas são representadas de frente e verticalizadas para criar certa espiritualidade; a perspectiva e o volume são ignorados e o dourado é utilizado em abundância, pela sua associação a um dos maiores bens materiais: o ouro.

ARQUITETURA
A expressão artística do período influenciou também a arquitectura das igrejas. Elas eram planeadas sobre uma base circular, octogonal ou quadrada rematada por diversas cúpulas, criando-se edifícios de grandes dimensões, espaçosos e profusamente decorados.
A Catedral de Santa Sofia é um dos grandes triunfos da técnica bizantina. Projectada pelos arquitectos Antêmio de Tralles e Isidoro de Mileto, ela possui uma cúpula de 55 metros apoiada em quatro arcos plenos. Esta técnica permite uma cúpula extremamente elevada a ponto de sugerir, por associação à abóbada celeste, sentimentos de universalidade e poder absoluto. Apresenta pinturas nas paredes, colunas com capitel ricamente decorado com mosaicos e chão de mármore polido.

ESCULTURA
Este gosto pela decoração, aliado à aversão do cristianismo pela representação escultórica de imagens (por lembrar o paganismo romano), faz diminuir o gosto pela forma e consequentemente o destaque da escultura durante este período. Os poucos exemplos que se encontram são baixos-relevos inseridos na decoração dos monumentos.

OBSERVAÇÃO: Esta postagem continua amanhã, dia 12/01/2008.


O DIA DE HOJE NO PASSADO

ACONTECIMENTOS HISTÓRICOS
630 -
O profeta e fundador do Islamismo, Maomé, destrói os ídolos do santuário de Kaaba em Meca.
1580 - Iniciadas as Cortes de Almeirim que questionam o direito da nomeação de sucessor ao trono de Portugal.
1610 - Galileu Galilei descobre Ganímedes, satélite de Júpiter.
1689 - O Parlamento de Inglaterra depõe o rei Jaime II.
1787 - O alferes Antônio José da Costa segue em viagem de desbravamento em direção a Lages cruzando o Rio Imaruí.
1861 - Guerra civil americana: O Alabama separa-se da União.
1866 - Naufraga no Golfo de Viscaya o barco de passageiros inglês London. Morreram afogadas 220 pessoas.
1890 - Ultimato britânico de 1890: os ingleses intimam Portugal a retirar suas tropas do território compreendido entre Moçambique e Angola incluídos no conhecido Mapa cor-de-rosa.
1913 - Proclamação da independência do Tibete.
1916 - Os russos conquistam Erzurum, capital da Armênia turca.
1918 - A Assembléia de Deus, maior denominação evangélica do mundo, é oficialmente registrada, em Belém do Pará, no Brasil.
1920 - Navio francês que viajava para a África afunda perto de La Rochelle com 553 pessoas a bordo.
1922 - Pela primeira vez a insulina é utilizada em humanos para o tratamento de diabetes. O paciente é um canadense de 14 anos.
1929 - É implantada na URSS a jornada de trabalho de 7 horas.
1934 - Nathan Homer Knorr eleito membro da Directoria da Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados de Nova Iorque, Inc.
1935 - Amelia Earhart é a primeira pessoa a fazer um vôo solo do Havaí à Califórnia.
1942 - Durante a Segunda Guerra Mundial, o Japão declara guerra à Holanda.
1946 - Enver Hoxha proclama a República Popular da Albânia após a queda do rei Zog.
1954 - Primeira reunião entre soviéticos e americanos sobre a proibição de armas atômicas.
1957 - Chuvas torrenciais na ilha de Palma ocasionam a morte de 28 pessoas, vários feridos e grandes perdas econômicas.
1959 - Forças do Vietnã do Norte invadem o Laos.
1960 - Começa a construção, no Egito, da gigantesca represa de Assuã, no Rio Nilo.
1962 - Inauguração do Concílio Vaticano II, que atualizou estruturas e doutrinas da Igreja Católica.
1963 - A primeira discoteca do mundo foi inaugurada nos Estados Unidos. Seu nome era The Whisky-a-gogo.
1964 - O Panamá corta relações diplomáticas com os Estados Unidos. As negociações entre os dois países sempre foram conturbadas por causa do uso do canal, que liga o Oceano Atlântico ao Pacífico.
1966 - Começa no Rio de Janeiro uma chuva que dura 72 horas ininterruptas. A cidade fica em estado de calamidade pública e 200 pessoas morreram.
1969 - Dom Gabriel, sem deixar o cargo de Bispo de Jundiaí, toma posse e governou a Diocese de Bragança Paulista até 7 de Março de 1971.
1973 - Editado o novo Direito Processual Civil brasileiro.
1976 - Uma junta militar composta por três homens toma o poder do presidente Guillermo Rodriguez Lara no Equador.
1977 - A França causa polêmica ao libertar Abu Daoud, um palestino suspeito do massacre de atletas israelenses nas Olimpíadas de 1972.
1982 - Andaluzia e Astúrias se tornam comunidades autônomas.
1984 - Exibição de mísseis soviéticos SS-20, de alcance médio, na Alemanha Oriental.
1984 - Salvador Dali anuncia a criação da Fundação Gala-Salvador Dali e a doação de 621 obras suas.
1987 - A Europa passa por um inverno muito rigoroso. Em uma semana, o frio faz 70 vítimas, 49 delas na URSS.
1989 - Um acordo assinado entre 140 países na Convenção para a Proibição de Armas Químicas acaba com esse tipo de armamento. A prática, no entanto, só passa a vigorar em 1997.
1991 - Tropas soviéticas invadem prédios em Vilna, capital da Lituânia, para impedir um movimento de independência no país.
1994 - Com o fim do Pacto de Varsóvia e a fusão da OTAN em reunião havida em Bruxelas, governos envolvidos criam a Associação para a Paz, que integrará os países do extinto Pacto de Varsóvia.
1994 - O governo irlandês anuncia o fim da censura ao movimento terrorista IRA e seu braço político, o Sinn Fein.
1996 - O parlamento japonês elege Ryutaro Hashimoto como seu novo primeiro-ministro.
1996 - O primeiro-ministro da Itália, Lamberto Dini, anuncia a sua renúncia.
2006 - Pesquisas adiantam que o provável substituto de Ariel Sharon, seja Ehud Olmert, do Kadima, mesmo partido fundado por Sharon.
2006 - Evo Morales visita o bispo sul-africano Desmond Tutu.
2006 - Missão das Nações Unidas para a estabilização no Haiti: o Instituto Médico Legal (IML) de Brasília divulga laudo no qual o general Bacellar cometera suicídio.

NASCIMENTOS
1359 -
Go-Kameyama, 99º imperador do Japão.
1788 - William Thomas Brande, químico britânico (m. 1866)
1815 - John Alexander Macdonald, Primeiro-ministro do Canadá (m. 1891)
1842 - William James, filósofo e psicólogo estadunidense (m. 1910)
1864 - Augusto Severo de Albuquerque Maranhão, um dos primeiros homens a voar num balão (m. 1902)
1890 - Oswald de Andrade, escritor modernista brasileiro (m. 1954)
1905 - Manfred B. Lee, escritor norte americano (estadunidense) (m. 1971)
1906 - Albert Hofmann, cientista suíço, e conhecido como o "pai" do LSD
1923 - Jacqueline Maillan, actriz francesa (m. 1992) / Stanislaw Ponte Preta, escritor brasileiro (m. 1968)
1924 - Roger Guillemin, endocrinologista francês
1926 - Aaron Klug, lituano e Nobel da Química
1934 - C.A.R. Hoare, cientista da computação britânico
1934 - Jean Chrétien, advogado e 20º Primeiro-Ministro do Canadá
1935 - Gerson Coutinho da Silva, radialista brasileiro (m. 1981)
1942 - Joel Zwick, diretor de cinema estadunidense.
1945 - António Homem Cardoso, fotógrafo, escritor português
1945 - Geraldo Azevedo, compositor, cantor e violonista brasileiro
1946 - Stuart Angel Jones, professor e estudante brasileiro-estadunidense (m. 1971, torturado político)
1948 - Al Berto, poeta e editor português (m. 1997)
1958 - Gil Jardim, músico brasileiro
1960 - Stanley Tucci, ator estadunidense
1964 - Patrícia Pillar, atriz brasileira
1969 - Maurício Lopes, DJ brasileiro
1971 - Mary J. Blige, cantora de soul/R&B norte-americana
1972 - Amanda Peet, atriz estadunidense
1974 - Jens Nowotny, futebolista alemão
1979 - Michael Duff, futebolista irlandês
1980 - Geovanni Deiberson Maurício, futebolista brasileiro do clube Sport Lisboa e Benfica
1983 - Adrian Sutil, automobilista alemão
1984 - Milena Toscano, atriz brasileira

FALECIMENTOS
314 -
Papa Melquíades, o 32º papa.
705 - Papa João VI, o 85º papa.
844 - Papa Gregório IV, o 102º papa.
1801 - Domenico Cimarosa, compositor italiano (n. 1749)
1882 - Theodor Schwann, biólogo alemão (n. 1810)
1900 - José Antônio Pereira, desbravador brasileiro, fundador da cidade de Campo Grande. (n. 1825)
1989 - José Luis Bustamante y Rivero, foi presidente do Peru (n. 1894).
1941 - Emanuel Lasker, jogador de xadrez e matemático alemão (n. 1868)
1950 - Karin Michaëlis, escritora dinamarquesa (n. 1872)
1966 - Alberto Giacometti, artista plástico suíço (n. 1901)
1988 - Isidor Isaac Rabi, físico estadunidense (n. 1889)
1991 - Carl David Anderson, físico estadounidense (n. 1905)
1996 - Ênio Silveira, sociólogo brasileiro (n. 1925)
2003 - Jorge Lafond, ator, transformista e comediante brasileiro (n. 1953).
2004 - Xenofón Zolótas, foi primeiro-ministro da Grécia (n. 1904).
2005 - Fabrizio Meoni, motociclista de enduro italiano (n. 1957)

Um comentário:

Anônimo disse...

poxa escritor anônimo seu irmão naõ é o unico a ler seus artigos...curso história e precisei apresentar um seminário sobre o império bizantino e seu texto m ajudou!